- A primeira Copa que tenho alguma lembrança é a de 74. Nas minhas peladas. lembro de descer para jogar bola com os amigos em Brasília e comemorar abrindo os braços como o Kempes. Obviamente o cabelo não era tão grande. Anos 70, tinha um cabelo maior, mas não no meio das costas. Lembro de gostar do Beckenbauer jogando, apesar de achar que eu era o melhor, o mais artilheiro - na minha cabeça era um artilheiro nato -, já apreciava o talento de Franz Beckenbauer. E resolvi virar jogador da Alemanha. Como o uniforme era camisa branca, calção preto e meia branca, era muito fácil reproduzir. Então peguei uma camisa branca, pedi para minha mãe costurar o número 5 nas costas da camisa e descia para jogar bola com os amigos achando que eu era o Beckenbauer. Foi uma Copa especial - recordou. O narrador também se lembrou de um costume curioso na sua família. Ao jogar futebol de botão com seu pai, que narrava as jogadas, ele conta que ficava envergonhado de repetir mesmo com os incentivos que recebia dele. - Era uma mania familiar, uma coisa engraçada. Nós jogávamos botão e meu pai narrava os jogos. E ele me botava às vezes para fazer um comentário, falava uma frasezinha na narração daquele jogo: "Narra aí meu filho, agora é com você". E eu ficava meio tímido - concluiu. Via: SporTV