Brasileiros se preocupam com inflação após eventos esportivos
- Durante a Copa a procura é muito grande. Essa procura grande pode fazer os preços subir. Acabada a Copa, tudo volta ao normal. Então não há o risco de os preços subirem e permanecerem lá em cima. É naquele momento e no círculo de setores envolvidos – afirmou Paulo Márcio de Mello, professor de economia da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro).
O setor hoteleiro é um dos mais pressionados durante o Mundial. Além dos preços altos, o público terá que lidar com a falta de quartos disponíveis. Isso porque a MET, agência ligada à FIFA já comprou 90% de toda disponibilidade dos hotéis do Rio de Janeiro, segundo Alfredo Lopes, presidente da Associação Brasileira de Indústria de Hotéis.
- Ela está montando pacotes, que incluem o ingresso, o translado. Então eu diria que o preço que a hotelaria praticou varia de U$S 150 a U$S 600 entre o hotel mais simples e o hotel de luxo – explicou Lopes.
Mas o aumento dos preços é algo que deve ser encarado como sazonal e não permanente.
- A gente tem que encarar isso como a diferença natural que existe entre alta temporada e baixa temporada. Na alta temporada para você viajar para a Europa, as passagens custam o dobro e os hotéis lá também custam mais caro – analisou Fábio Pina, assessor econômico da FECOMÉRCIO.
Segundo especialistas, a Copa do Mundo, e os Jogos de 2016, não vão alterar o cenário econômico do país para os próximos anos.
- Alguns estudos mostram que no ano em que o país é escolhido como sede de competições importantes, a inflação cai um pouco. Isso se dá porque quando ele é escolhido, um dos motivos é por conta da sua estabilidade econômica e que está preparado para receber o evento. Depois disso a inflação sobe um pouco e atinge o pico um ano depois da realização do evento – explicou o economista Marcel Balassiano.
Mas nem tudo é má notícia. O país pode se aproveitar da grande injeção de dinheiro que virá com os turistas de outras nacionalidades. Para a Copa são esperados 60 mil turistas.
- A compra que um turista faz em um restaurante, em um hotel, é considerada uma receita de exportação. É como se fosse uma exportação feita pelo país. Isso é benéfico porque aumenta o nível de receita interna – finalizou Paulo Márcio de Mello, professor de economia da UERJ.
Via: SportTV
Segundo especialistas, a Copa do Mundo, e os Jogos de 2016, não vão alterar o cenário econômico do país para os próximos anos.
- Alguns estudos mostram que no ano em que o país é escolhido como sede de competições importantes, a inflação cai um pouco. Isso se dá porque quando ele é escolhido, um dos motivos é por conta da sua estabilidade econômica e que está preparado para receber o evento. Depois disso a inflação sobe um pouco e atinge o pico um ano depois da realização do evento – explicou o economista Marcel Balassiano.
Mas nem tudo é má notícia. O país pode se aproveitar da grande injeção de dinheiro que virá com os turistas de outras nacionalidades. Para a Copa são esperados 60 mil turistas.
- A compra que um turista faz em um restaurante, em um hotel, é considerada uma receita de exportação. É como se fosse uma exportação feita pelo país. Isso é benéfico porque aumenta o nível de receita interna – finalizou Paulo Márcio de Mello, professor de economia da UERJ.
Via: SportTV